sexta-feira, 2 de outubro de 2009

As velas ardem até ao fim

Fui, desde sempre, e sou ainda um tremendo egoísta. Nunca gostei de emprestar nada a ninguém, principalmente discos ou livros, na volta já não eram os mesmos. Reconhecer que sou assim será já um princípio para a cura? Creio que não. Mas nem todos pensam como eu, e ainda bem. Os últimos três livros que tive o privilégio de ler foram emprestados à minha mulher (*). Como sou casado em comunhão de adquiridos, achei-me no direito de lhes pegar. Sim, posso ser um egoísta assumido mas não sou parvo.

A “vítima” desta vez foi o romance – “As velas ardem até ao fim”. Esta obra, de Sándor Márai, “é um verdadeiro tratado de psicanálise e uma importante reflexão sociológica”, onde a obsessão pela Verdade permanece até ao fim. É um daqueles livros que considero imperdíveis.

Pelo pouco que disse e muito que omiti resta-me agradecer à Amiga Guidinha. Obrigado!


(*) Eterno coração de manteiga, com pouco sal e gordura mas rico em sentimentos, lá os vai emprestando por ela e por mim…

1 comentário: